quinta-feira, 7 de julho de 2011

Úlcera

Úlcera


Chamamos de úlcera qualquer lesão (superficial) no tecido mucoso ou cutâneo.
As lesões mais comuns são as que ocorrem no duodeno (úlcera duodenal), no estômago (úlcera gástrica) ou no esôfago (úlcera esofágica).
As causas da úlcera são variadas, como:

- O ácido produzido pelo próprio sistema digestivo (clorídrico e pepsina)
- O fumo.
- A aspirina
- Antiinflamatórios
- A bactéria Helicobacter pylori
- Fatores psicossomáticos (estresse)


                Freqüência de Ulcerações por local


A úlcera duodenal ocorre quando a lesão encontra-se no duodeno, que se localiza na primeira parte do intestino delgado. É a mais comum entre a população.
A úlcera gástrica pode ser classificada em três tipos: I, II e III. O que varia entre esses três tipos de úlcera gástrica é a localização da lesão. A mais preocupante, e que merece atenção especial é a do tipo I, pois devido a sua localização, existe uma maior possibilidade de se tratar de um câncer.
Os sintomas são dor e queimação na parte superior do estômago, sobretudo nos maiores intervalos entre as refeições (à noite). Outros sintomas menos comuns são: enjôo, vômitos e sensação de peso ou estufamento no estômago após as refeições. A azia pode estar associada em alguns casos.
Para o alivio da dor, é indicado o consumo de leite, antiácidos e alimentação leve. Importante destacar que os antiácidos apenas aliviam a dor, mas não ajudam na cicatrização da lesão.
Café e álcool devem ser evitados, pois estimulam a produção do ácido gástrico.
Quando não há dor, existe o risco da úlcera hemorrágica, que só será percebida quando ocorrerem as fezes negras, vômito com sangue vivo ou escuro. A hemorragia é uma das complicações mais sérias causadas pela úlcera.
O diagnóstico é feito através de um exame chamado de endoscopia digestiva. A endoscopia gástrica consiste na introdução de tubos flexíveis via oral, que possibilitam a exploração e visualização das mucosas e da possível lesão. Ainda com a utilização desse equipamento, é possível fazer uma biópsia (retirada de um fragmento da úlcera), para a realização de exame complementar (microscópico), para se descartar a possibilidade tratar-se de um câncer.
O tratamento é feito com medicamentos que diminuem a secreção do ácido gástrico, entre outras possibilidades. Nos casos de infecção pela bactéria Helicobacter pylori, são administrados antibióticos. A cirurgia só é indicada em
casos extremos.



   Tratamento

 
Úlcera em região inguinal compatível com pioderma gangrenoso



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