Alimentação

Você se cuida e não consegue emagrecer?




Conheça alguns fatores que podem estar minando o seu esforço para perder peso
Apostar na dobradinha alimentação equilibrada e prática de exercícios físicos é a principal recomendação para quem deseja emagrecer. Mas, ainda que se esforcem para cumprir esta orientação, algumas pessoas só vêem o peso aumentar.
Apesar de parecer conversa fiada, o fato é que existem, sim, situações capazes de nos fazer engordar – como alterações hormonais, por exemplo. Em outros casos, são comportamentos considerados inofensivos que colocam tudo a perder.
Para que explicar melhor essa relação, especialistas selecionaram alguns fatores que podem influenciar no sobe e desce da balança. Confira.
Estresse
Esse estado emocional favorece a produção do hormônio cortisol. “Ele é muito importante, pois atua em resposta a situações de perigo”, observa Mônica Dalmacio, mestre em Nutrição pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF) e co-autora do livro “Alimentos e sua ação terapêutica” (Editora Atheneu). O problema é que, em excesso, o cortisol leva ao aumento dos depósitos de gordura, além de reduzir as reservas de massa muscular.
Segundo Vanessa Franzen Leite, nutricionista especializada em psicologia do emagrecimento, de Porto Alegre (RS), pessoas muito estressadas também tendem a consumir alimentos ricos em carboidratos refinados (que geram mais fome) e gorduras (que são hipercalóricos).
Sono de menos
Quem acha que dormir é desperdício de tempo tem mais dificuldade para mandar os quilos extras embora. Evidências científicas mostram que noites mal dormidas inibem a produção de leptina (hormônio da saciedade) e beneficiam a liberação de grelina (hormônio da fome). Traduzindo: o apetite aumenta e a sensação de satisfação demora a aparecer.
Mônica Dalmacio conta que, além disso, a privação do sono faz os níveis de cortisol subirem – como já foi dito, e isso não é nada bom. Já o hormônio do crescimento aparece em menor quantidade, prejudicando o aumento de massa muscular e o metabolismo.
Problema na tireóide
O hipotireoidismo é um distúrbio que afeta a tireóide (uma pequena glândula localizada no pescoço), reduzindo a produção dos hormônios T3 e T4. Quando há déficit dessas duas substâncias no organismo, o metabolismo se torna bem lento.
“Você pode se alimentar como sempre, mas o corpo já não gasta da mesma forma”, observa Ruth Clapauch, vice-presidente do departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Por isso, pessoas que desenvolvem hipotireoidismo podem ganhar quilos mesmo comendo pouco e fazendo exercícios. O quadro ainda é composto por outros sintomas importantes, como pele seca, cabelo quebradiço, sonolência, intestino preguiçoso e cansaço, entre outros.
Síndrome do ovário policístico
De acordo com a médica da SBEM, as mulheres que têm essa doença costumam produzir dois hormônios em excesso: a insulina e a testosterona. “Ambos causam ganho de peso”, diz. Enquanto o primeiro aumenta o apetite e a vontade de comer doces, o segundo favorece o acúmulo de gorduras no abdome.
Além dos quilos extras, outras mudanças acompanham a síndrome, tais como irregularidade na menstruação e presença de pelos e acne na pele. Se não for tratada, pode comprometer a fertilidade feminina.
Álcool demais
Sabe o tão aguardado happy hour? Pois é, ele pode ser o responsável por tornar todo o sacrifício da dieta inútil. “Bebidas alcoólicas são cheias de calorias e normalmente aparecem acompanhadas de petiscos. São inimigos invisíveis”, observa Mônica.
Para quem quiser relaxar sem arriscar a cintura uma boa é optar pelo vinho. “É uma bebida antioxidante que traz benefícios ao organismo, como o aumento do colesterol bom e a redução do ruim. Por isso, um cálice por dia está liberado, desde que o indivíduo não tenha restrições”, diz Vanessa.
Descontrole emocional
O estado psicológico influencia (e muito!) no processo de emagrecimento. De acordo com a nutricionista Vanessa Franzen Leite, de Porto Alegre, muitas pessoas usam os alimentos para compensar sentimentos como ansiedade, alegria, tristeza, carência, angústia e por aí vai. Assim, a dieta desanda.
Um comportamento que facilmente pode gerar frustração e, como conseqüência, ganho de peso, é estabelecer metas muito ambiciosas, como “vou emagrecer 3 kg em uma semana”.
“Alimentação saudável e exercícios devem ser sinônimos de alegria e relaxamento e não de mais um compromisso”, frisa Mônica, mestre em nutrição.
Excessos no fim de semana
Já parou para pensar se o cuidado com a alimentação se mantém de sexta à noite até domingo? Afinal, não adianta montar pratos equilibrados e fazer exercícios durante a semana para depois passar quase três dias à base de cerveja, fritura e doces.
“O consumo alimentar excessivo no final de semana pode colocar toda a dieta em risco. Para evitar isso, escolha apenas um dia da semana para cometer excessos. Depois, retome os hábitos saudáveis”, recomenda Vanessa.
Uso de remédios
Substâncias presentes na fórmula de alguns tipos de medicamentos podem propiciar o ganho de peso. A cortisona, encontrada na maioria dos remédios que tratam alergias e bronquite, e os hormônios usados em determinadas pílulas e injeções anticoncepcionais são bons exemplos.
 Segundo Ruth Clapauch, da SBEM, quem notar diferença na balança após dar início a um tratamento deve conversar com o médico para checar a possibilidade de trocar o medicamento indicado ou, dependendo do caso, reduzir as taxas hormonais.
 Fonte: IG – Por Thaís Manarini

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Crianças podem aprender a gostar de qualquer tipo de alimento





Se forem ensinadas desde cedo, até vegetais viram o prato principal

A cena é conhecida por nove entre dez mães: depois de horas no fogão, preparando a refeição perfeita para o filhote, ele simplesmente se nega a experimentar.
Você faz aviãozinho, monta uma carinha engraçada no prato, usa toda a sua lábia, inventa histórias, promete mundos e fundos se ele provar… mas aquele bebê tão fofinho se revela um monstrinho teimoso, que não tira a mão da frente da boca.
Se forçar, pior ainda: ele cospe tudo, faz que vai botar tudo para fora e ainda abre o berreiro.
Resultado: você troca o jantar por um iogurte, fica frustrada e o pequeno ainda se alimenta mal.
E agora? Para começo de conversa, saiba que negar comida é um comportamento perfeitamente normal entre as crianças.
A nutricionista Teresa Bello explica que a falta de apetite pode ocorrer por diferentes motivos, até mesmo chamar sua atenção, porque o pequeno logo percebe a importância que os pais dão à refeição.
O que não é normal é isso virar hábito, colocando em risco a saúde do seu filho e transformando cada refeição num tormento. Se é o seu caso, vá ao pediatra, porque só um longo tratamento de reeducação pode transformar esse comportamento.
Se a negação acontece só de vez em quando, ou se você tem a sorte de não ter passado por isso ainda, tanto melhor, porque está em tempo de prevenir. Ensinadas desde bem pequenas, as crianças podem aprender a gostar de qualquer tipo de alimento.
Como mudar um hábito é sempre muito difícil, é essencial passar aos pequenos costumes saudáveis desde cedo. Para ajudá-la, reunimos com a ajuda da nutricionista Teresa Bello dicas simples e eficazes para ensinar o pimpolho a comer bem e com prazer.

Até os seis meses, seu filho não precisa de nada além do leite materno
Nesse período de vida, oferecer só leite materno é mais do que suficiente, pois ele supre todas as necessidades do bebê e ainda protege contra doenças, evita diarreia, fortalece a musculatura do rosto e previne problemas de fala. Assim, a oferta de chás e água é desnecessária e ainda pode prejudicar a sucção do bebê.
Seja um bom exemplo
Quando nasce, a criança tem nas papilas gustativas, localizadas na língua, a determinação genética das preferências e aversões alimentares que terá ao longo da vida. Entretanto, a influência do ambiente em que ela vive, o exemplo dos pais e as experiências positivas ou negativas podem ser mais fortes que a genética. Ou seja, talvez sua filha naturalmente não se sinta atraída por peixes, mas com o hábito em casa, pode aprender a gostar. Maus exemplos e preconceitos também são ensinados desse jeito.
Talvez ela seja uma fã de frutas por natureza, mas se você não tem o costume de comê-las e ainda faz cara feia quando lhe oferecem uma maçã, é provável que seu filho também adquira resistência a esses alimentos. Depois não adianta exigir que a criança goste de pratos que os próprios pais não comem.
Não insista demais
Mãe sempre acha que o filho está comendo pouco e acaba forçando o pequeno a comer mais do que ele precisa ou aguenta. “A oferta de um volume de alimentos maior do que a capacidade gástrica da criança diminui o prazer de comer do bebê e aumenta a ansiedade dos pais”, alerta a nutricionista Teresa.
Não tente bancar a chef de cozinha
 Prefira os alimentos básicos e introduza-os um a um na alimentação do bebê, gradativamente. É no primeiro ano de vida que a criança conhece novos sabores e aprende sobre as texturas dos alimentos, e cabe a você apresentá-los ao pequeno e identificar uma possível intolerância ou alergia. Ofereça uma fruta, um legume ou uma verdura de cada vez, na forma de papa ou purê, amassado com o garfo, nunca liquidificado. 
Aposente de vez o aviãozinho
Inventar técnicas para fazer o filho abocanhar a comida, como distrair com um brinquedo ou com a televisão ligada e camuflar o alimento não educam para o prazer de se comer bem. Podem até funcionar na hora, mas perdem rápido seu efeito e você vai ter que exercitar muito a criatividade para criar tantas novas artimanhas. A hora de comer é hora só de comer, prestando atenção aos sabores, texturas, aromas, cores…
Substitua o alimento recusado por outro do mesmo grupo nutricional
Você insiste no brócolis mas o bebê cospe tudo, abre o berreiro e provoca ânsia de vômito? Tente espinafre. Rejeita o feijão? Ofereça a lentilha. Insistir exageradamente em um alimento específico pode diminuir o prazer com o ato de comer, reforçando a falta de apetite, explica Teresa. Também vale mudar o jeito de preparar. Ela não quis espinafre refogado? Ponha as folhas no suflê, na omelete, no sanduíche…
Lançar mão de ervas e condimentos como pimenta, páprica e curry também pode ajudar muito. A ideia não é encobrir o gosto, mas deixá-lo mais interessante.
A criança deve comer primeiro com os olhos
 Nada de gororobas misturadas. Ofereça as comidinhas em porções pequenas e coloridas, dispostas no prato em porções separadas e divertidas. De preferência, que ele possa comer sozinho, com as mãos até.
Deixe que ele descubra as cores, formas, texturas e faça combinações como quiser. Transformar o chato prato-feito em uma refeição lúdica aumenta as chances do pequeno experimentar novidades e aprender sobre o sabor de cada alimento.
Assim como o humor, o apetite pode variar de um dia para outro
Instabilidade alimentar é normal. Comeu pouco hoje? Compense os nutrientes no dia seguinte. Mas é bom deixar claro: compensar em qualidade, não em quantidade!
Não tenha medo de impor limites
Já foi comprovado que a criança nasce com preferência para o sabor doce e resistência ao amargo. Por isso, é normal preferir chocolate a espinafre. O problema está em deixar de ingerir o alimento saudável e abusar da guloseima. Até um ano de idade, seu bebê possui um estômago mais sensível, que pode ser irritado pelas substâncias presentes nas porcarias, como enlatados e refrigerantes. Isso compromete a digestão e a absorção nos nutrientes. Resista às birras e estabeleça limites, seguindo horários fixos para fazer as refeições e insistindo em uma alimentação nutritiva.

Use a regra do três
 Se seu filho está na fase de contrariar, é bem capaz que diga não só por esporte. Drible as negações propondo um trato. Ele terá que provar cada alimento três vezes para ter certeza de que não gosta. São três garfadas: a primeira para descobrir que gosto tem, a segunda para saber se é bom ou ruim, e a terceira para ter certeza.
Você vai se surpreender ao ver como a terceira garfada faz crianças mudarem de opinião! Se ele realmente não gostar, cumpra a sua parte no trato e deixe a comida de lado ao menos por essa refeição.
Alimento não é recompensa e muito menos castigo
Nada de se comer a salada pode comer a sobremesa ou vai ficar sem ver TV se não raspar o prato. Também não invente de fazer o jogo dele, em chantagens do tipo se comer tudo, a mamãe vai ficar feliz e você vai ganhar uma surpresa . A comida não deve ser vinculada a sentimentos nem prêmios.
Dentro do nível de entendimento da criança, ensine por que é realmente importante comer determinados alimentos: a cenoura é boa para a pele e os olhos, o macarrão e o arroz dão energia e o feijão deixa forte…
Não ceda à chantagem da greve de fome
Ele não quer comer o jantar balanceado e insiste em tomar sorvete. Para não deixar o pequeno de barriga vazia, você topa a chantagem e deixa ele se lambuzar à vontade, depois de prometer que vai comer direitinho na próxima refeição. Sabe o que vai acontecer? No dia seguinte, seu espertíssimo filhote vai recorrer à mesma tática, se negando a comer o que é certo, em troca dos seus alimentos preferidos. Não caia nessa. Se ele não quer comer o jantar nem nenhuma das alternativas saudáveis que você ofereceu, deixe ele ir para a cama de barriga vazia. Fome só de sorvete (ou chocolate, ou bolacha, ou pão…) não existe.
Não deixe os lanchinhos melarem a disciplina
Na hora do almoço ele não quis comer nada, mas uma hora depois estava pedindo pelo lanche e se entupiu de biscoitos. Não deixe! Seja firme: se a criança disse que estava sem fome no almoço, vai ter que esperar até a hora certa do lanche e quando ela chegar, vai ter que se contentar com a quantidade correta, mesmo que a fome seja maior. Continuou com vontade? Ensine a ela a guardar a barriga para o jantar. Depois de alguns dias, seu filhote vai perceber que não tem jogo e é melhor comer o almoço inteiro para não ficar com vontade depois.
O lanche da escola deve ser uma continuação da refeição em casa
A formação de um hábito alimentar saudável continua fora de casa. Para as crianças que fazem as refeições na escola, cabe aos pais conferir se o cardápio é variado, se é elaborado por um profissional e a forma como são apresentados os alimentos. Se o lanche é levado pronto de casa, é importante acompanhar o padrão da alimentação oferecida pela família.
Informe os avós sobre a alimentação adotada
Antes de dizer que avô e avó estragam a criança, converse com eles sobre como seu filho está se alimentando. Se um diz que pode e o outro diz que não, o pequeno fica confuso e não sabe a quem deve obedecer. “É importante estabelecer regras para que a criança não adquira hábitos negativos em relação à alimentação”, diz Teresa.
Fonte: UOL / Minha Vida – Saúde, Alimentação e Bem-Estar

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Perca 7 kg com a “Dieta da Geixa”
Para seguir a “Dieta da Geixa”, basta ter disciplina e obediência
Levar uma vida de gueixa – mulheres japonesas que estudam a tradição milenar da arte da sedução, dança e canto – não é nada fácil. No mundo todo, elas despertam atração com sua delicadeza e se transformam, muitas vezes, em fantasia sexual entre homens e mulheres.
Diferente da imagem ocidental, elas não são prostitutas. Com a sofisticada formação que elas têm e a rotina que levam, são mulheres diferenciadas no Japão. Trabalham duro e estudam muito, sempre com a obrigação de manter a aparência alegre e saudável, mesmo num batente de horas seguidas.
Por isso, é fundamental que mantenham uma alimentação controlada e extremamente saudável. Disciplina e obediência são as palavras para a “Dieta da gueixa”. Com ela, é possível perder até 7kg em apenas 15 dias.

CAFÉ DA MANHÃ
1 porção de frutas (1 colher de abacate ou 5 unidades de ameixa ou 1 laranja ou ½ mamão papaya ou 1 fatia de melancia)
1 porção de proteínas (1 ovo ou 1 porção de tofú ou 1 copo de iogurte desnatado ou 1 xícara de chá de leite de soja)
2 porções de carboidratos (4 un. de biscoito de água e sal ou 2 colheres de aveia ou 2 fatias de pão de forma light ou 1 barrinha de cereal light)
1 porção de adicional energético ( 1 colher rasa de achocolatado ou 1 colher de manteiga ou 2 colheres de geléia light ou 1 colher de sopa de mel)
LANCHE
1 porção de frutas (8 uvas ou 1 banana ou 1 maça ou 6 morangos)
ALMOÇO
1 porção de hortaliças ou legumes crus (8 folhas de alface ou 2 colheres de beterraba ou 2 colheres de cenoura ou 5 azeitonas ou 1 tomate)
1 porção de hortaliças ou legumes cozidos (1 colher de broto de bambu ou 2 brócolis ou 2 colheres de shitake ou 2 colheres de chuchu)
2 porções de carboidratos (2 colheres de sopa de arroz ou 1 batata cozida ou 1 colher de macarrão)
1 porção de proteínas (1 filé de peixe ou 1 ovo ou 1 filet de frango ou 1 filet de carne vermelha)
1/2 porção de leguminosas (1/2 concha de feijão ou 1 colher de ervilha ou 1 colher de grão de bico)
LANCHE
1 porção de frutas (qualquer fruta já citada nesse cardápio)
JANTAR
2 porções de carboidratos (qualquer carboidrato citado nessa dieta)
1 porção de adicional energético (qualquer carboidrato citado nessa dieta)
1 porção de proteínas (qualquer carboidrato citado nessa dieta)
2 porções de hortaliças ou legumes (qualquer carboidrato citado nessa dieta)
Dicas
- Evite pular refeições. O segredo da dieta está na disciplina.
- Nada de gordura!
- Se precisar temperar a salada ou grelar as carnes, utilize pouco azeite.
- Sal é proibido!
- Beba bastante chá para eliminar a gordura acumulada e toxinas do corpo.
- Os japoneses são os campeões da longevidade mundial. Apresenta a menor taxa de obesidade de todos os países desenvolvidos. Os japoneses chegam facilmente aos 90 anos, com aparência mais jovem.
- O principal segredo das gueixas está nos alimentos que consomem. Os hábitos alimentares dos japoneses combinados com seu estilo de vida garante uma vida longe de doenças.
- Prefira o peixe! As gueixas comem peixes, arroz, soja, vegetais e frutas. O teor de gordura da comida japonesa é menor do que o teor de gordura da comida ocidental.
- Os japoneses quase não utilizam temperos.
Fonte: Terra


A fome é normal e bem vinda. Nada como comer com fome. Tudo parece mais gostoso e atrativo. É exatamente porque sentimos fome que protegemos nossos estoques de energia e mantemos nossos níveis de açúcar dentro de uma faixa normal, para atender às nossas demandas. Três ou quatro horas depois de uma refeição, à medida em que nossos níveis de açúcar no sangue começam a cair, ocorre um estímulo progressivo aos centros neurológicos da fome no cérebro e buscamos comida. Respeitar esse tempo entre uma refeição e outra é nosso principal aliado para sentirmos ‘uma fome normal’.
Há uma crença equivocada de que a sensação de fome está alterada nas pessoas que comem muito e/ou que são obesas. Muitas delas chegam ao consultório desejosas de tomarem algum medicamento que ‘corte’ a fome. A crença é de que essas pessoas têm mais fome do que as demais pessoas que comem menos.
Grande equívoco. As pessoas que comem mais e/ou são obesas têm na realidade uma grande falha nos sinais de saciedade. Ou seja, comem, não se sentem saciadas e continuam comendo. Mesmo assim, muitas vezes, até interrompem a refeição, mas mediante um grande esforço, pois comeriam muito mais se pudessem.
É natural e corriqueira a ligação de fome à ansiedade. Nesses casos, comemos automaticamente ou regidos por impulso. Isso não é fome. Nessas ocasiões, geralmente, comemos alimentos que gostamos muito, que causam prazer. Muitos pacientes dizem acalmar-se ao ingeri-los. O consumo de alimentos pouco palatáveis nessas ocasiões ou o impulso de comer alimentos que nem apreciamos já se configura num quadro mais grave de ansiedade e a possibilidade da ocorrência de compulsão alimentar. Isso tanto é verdade que, nesses casos, é equivocada a utilização de medicamentos para abolir a fome, pois as pessoas continuam a comer compulsivamente guloseimas e a beliscar, passando a abolir o que é mais importante, as refeições básicas.
Além da ansiedade, a fome está associada às alterações do humor. Encontramos quadros de depressão, onde os pacientes aumentam muito o consumo de alimentos, mas os casos mais graves estão relacionados à total inapetência e perda de peso. Essas formas de doenças psiquiátricas que influenciam os sinais de fome e saciedade revelam claramente o perfil anormal do apetite e sua nítida diferença das formas normais de fome.
Treinando a saciedade
Uma vez que ganho de peso e obesidade estão relacionados muito mais com sinais de saciedade comprometidos do que com fome excessiva, precisamos treinar alternativas para melhorar nossa saciedade. Veja a seguir o que a equipe de Nutrição do Citen sugere:
1 – Coma devagar: os sinais de saciedade são exercidos por substâncias químicas liberadas pelas células do trato digestivo que, como hormônios, são liberados na corrente sangüínea e alcançam os centros cerebrais que regulam fome e saciedade. Quando comemos muito rápido, simplesmente não damos tempo para que isso ocorra ou quando essas substâncias alcançam o cérebro, já estamos com o estômago muito cheio;
2 – Faça refeições em intervalos regulares: ao pular uma das refeições, passamos mais de seis horas sem nos alimentar e isso simplesmente inviabiliza uma próxima refeição normal. O jejum prolongado faz com que todos os sinais de fome sejam acionados e não sejamos seletivos na escolha da próxima refeição. Além disso, ao comermos a cada três horas, conseguiremos ter saciedade mais precoce e reduzimos tranquilamente o volume das refeições diárias;
3 – Faça sempre refeições balanceadas: nada de abolir os carboidratos do jantar, nada de comer somente salada e grelhado no almoço, mas também nada de comer apenas carboidratos. A explicação é simples: a composição balanceada de uma dieta melhora o tempo de digestão e absorção dos alimentos, tornando mais prolongada a saciedade, uma vez que reduz a velocidade do esvaziamento gástrico;
4 – Adicione alimentos integrais e ricos em fibras à sua dieta: vale a pena mudar para o pão integral e para o arroz integral, comer saladas e frutas que são ricas em fibras, adicionar grão de bico ou feijão às saladas e utilizar cereais integrais em lanches. Os alimentos ricos em fibras reduzem o esvaziamento gástrico, aumentando assim o tempo de saciedade após a refeição;
5 – Evite ingerir refeições volumosas: estas refeições condicionam nossa saciedade a uma ingestão sempre de grande volume de alimentos, fazendo com que só nos sintamos satisfeitos, quando nosso estômago estiver muito cheio. Isso acaba por criar um hábito de comer muito e só sentir saciedade quando ultrapassamos os limites;
– Não abra mão das saladas: geralmente, quando partimos diretamente para o prato principal, ingerimos um maior volume de alimentos. A saciedade depende também do volume do alimento. As saladas, além de ricas em fibras, aumentam o volume do bolo alimentar e reduzem parte da fome com a qual iniciamos o prato principal. Isso pode ser facilmente exemplificado com as massas. Quando ingerimos um belo prato de saladas, antes do espaguete no domingo, precisamos de muito menos massa para sentirmos satisfeitos;
7 – Saciedade é treino e equilíbrio: isso é perceptível nos casos de ansiedade, quando passamos a ter maior necessidade de grandes volumes de alimento. A ansiedade não nos permite saborear o alimento, nem sentir saciedade. Logo, é preciso exercitar equilíbrio e calma para fazer nossas escolhas alimentares e para nos sentirmos saciados com elas;
8 – Evite o comportamento beliscador: comer pequenas porções de alimento, várias vezes ao dia, compromete a saciedade, pois quem tem esse comportamento nunca tem fome suficiente para comer uma refeição, mas também nunca está totalmente sem fome para recusar guloseimas. Esse modelo alimentar gera uma falta de saciedade crônica e a ingestão de grandes volumes de pequenas porções de alimentos, que, quando somadas resultam em muito mais calorias do que se ingere nas refeições convencionais;
9 – Não troque refeições por doces: esse comportamento resulta em desnutrição por falta dos alimentos básicos e fome crônica, uma vez que os doces são rapidamente absorvidos e elevam a produção de insulina muito rapidamente. Esse hormônio reduz o tempo de saciedade, resultando em sensação de fome precoce;
10 – Não coma sem estar atento ao alimento: evite comer na frente do computador, assistindo TV ou estudando. Quando não observamos o quê e o quanto comemos, grandes volumes são ingeridos sem a percepção da saciedade. É frequente presenciarmos na saída de um cinema, após comer um balde de pipocas (1200 calorias), alguém perguntar aos acompanhantes onde eles irão jantar.
Fonte: www.bonde.com.br – Por Ellen Simone de Paiva, médica endocrinologista e nutróloga, diretora do Citen – Centro Integrado de Terapia Nutricional

Veja dez dicas infalíveis para emagrecer




Adote atitudes simples para garantir a perda de peso e manter a saúde
R7 conversou com alguns profissionais e elaborou uma lista com dez dicas para ajudar você a começar a perder peso agora:
1 – Supermercado light: Na hora das compras, passe longe da prateleira de guloseimas e da padaria. Uma dieta promissora começa na geladeira e na despensa, por isso escolha alimentos em versões light e integrais. Também não faça compras quando estiver com fome, pois isso estimula a vontade de comer. Encha o carrinho com hortaliças, frutas, carnes magras, legumes e grãos. Enfim, faça a feira! 
2 – Resista ao happy hour e aos jantares fora de casa: Nos restaurantes, é mais difícil resistir às tentações, principalmente quando as pessoas que estão com você pedem pratos gostosos. Aposte em refeições caseiras pelo menos nas primeiras semanas do regime.
3 – Distância da balança: Segundo a nutricionista Solange de Oliveira Saavedra, “o ideal é evitar se pesar a todo momento (diariamente ou toda semana) para que isso não vire uma neura e a pessoa fique frustrada se os resultados ainda não forem os esperados”.
4 – Consuma mais fibras: As fibras, presentes em cereais integrais, legumes, verduras e frutas, ajudam a saciar a fome, ativam o funcionamento do organismo e reduzem a absorção de glicose pelo sangue, ou seja, evitam que a gordura dos alimentos se acumule no corpo.
5 – Não pule refeições: Uma pesquisa do National Weight Control Registry (Registro Nacional de Controle do Peso), um centro de estudos norte-americano, revelou que as pessoas que pulam refeições sentem mais fome e consomem o dobro de alimentos que comeriam normalmente. 
6 – Reforce o café da manhã: É a refeição mais importante do seu dia. Um estudo da Universidade Virginia Commonwealth, nos Estados Unidos, comprovou que um café da manhã reforçado ajuda a emagrecer mais rápido. Portanto, nada de sair de casa em jejum. Invista em frutas, cereais integrais, leite e iogurte desnatados.
7- Coma diversas vezes durante o dia: Quando você sente fome e fica muito tempo sem ingerir nada, o seu corpo automaticamente diminui a queima de calorias e armazena gordura. Comer diversas vezes ao dia mantém o organismo ativo, sempre trabalhando. Aposte nos lanches entre as refeições e dê preferência a frutas e sucos.
8 – Escolha o light ou integral: Trocar os produtos tradicionais pelas versões light pode diminuir quase pela metade a quantidade de calorias que você ingere durante o dia. Os alimentos light têm no mínimo 25% menos de algum nutriente (sódio, calorias, gorduras, açúcares). Já os integrais fornecem mais fibras e proteínas que os refinados, são mais saudáveis, mais fáceis de digerir e matam a fome.
9 – Fuja do ‘só uma vez não faz mal’: Uma pequena ‘fugidinha’ pode ser suficiente para afundar o esforço de uma semana inteira. Se for muito necessário, coma doces apenas uma vez por semana, e sem exageros.
10 – Evite contar aos outros que está de dieta: Não diga a ninguém que deseja perder peso, assim você não corre o risco de começar a ouvir cobranças. Isso pode ser desagradável, principalmente quando você dá uma escapadinha da dieta e alguém percebe. Perguntas como “Você não estava de dieta?”, “E aí, já emagreceu quantos quilos?” ou, ainda pior, “Não está conseguindo emagrecer?”, não são nada animadoras.
Fonte: R7 __________________________________

Café da manhã é o segredo para manter a boa forma





A primeira refeição deve ser completa e a mais importante do dia
Quem não gosta de acordar, se espreguiçar e tomar aquele delicioso café da manhã? Bem, pelo menos as pessoas em sã consciência gostam. O café da manhã é considerado a refeição mais importante do dia. A médica nutróloga Daniela Hueb costuma comparar esta situação com uma analogia: quando você sai para viajar com seu veículo, prefere sair de tanque cheio ou prefere parar a cada alguns quilômetros percorridos para abastecer? Segundo Daniela, conosco funciona da mesma forma: é melhor fazer uma generosa refeição ao acordar do que ficar “beliscando” a cada alguns minutos durante toda a manhã.
A médica explica que entre a última refeição do dia e a primeira (desjejum) há um longo período de jejum. Isso significa que o organismo, depois de esgotada a principal fonte de energia, a glicose, passa a utilizar o glicogênio estocado no fígado. Durante o sono, o organismo em geral continua trabalhando num ritmo desacelerado, mas ele mantém as funções básicas como a respiração, os batimentos cardíacos e a circulação, e todas essas funções precisam de energia para ser realizadas.
Deixar de fazer esta primeira refeição pode levar a níveis mais elevados de fome durante o dia, alerta a notróloga. “Quando ‘pulamos’ essa refeição acabamos escolhendo alimentos pesados e que saciem o apetite rapidamente. Geralmente, estes alimentos acabam sendo aqueles nada nutritivos, como bolachas, biscoitos, salgados, chocolates e doces em geral”.
Muitos negligenciam sua prática alegando que acordam com pressa e mal tem tempo de tomar uma xícara de café e comer umas bolachinhas. Daniela lembra que, a longo prazo, esta prática faz com que as pessoas engordem com mais facilidade, sendo acometidos mais facilmente por problemas cardiovasculares e até diabetes. No dia-a-dia, a falta dessa refeição compromete o raciocínio (que fica mais lento), o desempenho no trabalho e nos estudos, bem como nas relações sexuais.

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Comer ao acordar faz toda a 
diferença

Atualmente, os pesquisadores estão provando cada vez mais a importância do desjejum para a saúde do corpo e da mente. E não é de hoje que se ouve falar dos seus benefícios. Afinal, quem nunca recebeu um sermão dos pais e foi obrigado a tomar pelo menos uma xícara de leite antes de sair de casa? Ou testemunhou alguém dizer que a primeira refeição do dia é a mais importante? Tem até um ditado que diz: Devemos desjejuar como um rei, almoçar como um príncipe e jantar como um plebeu . Em outras palavras, devemos desjejuar comendo mais, almoçar comendo moderadamente e jantar comendo menos. Ainda assim, muitos continuam sem entender por que comer ao acordar pode fazer tanta diferença. De acordo com Daniela Hueb, há pelo menos cinco boas razões para não subestimar o café da manhã.
1) Fonte energética: aquela preguiça ao acordar não é somente culpa de uma noite agitada. Enquanto você dorme, o corpo precisa manter a respiração e outras funções vitais. Em oito horas de sono, esse trabalho consome energia na forma de glicose, provocando a diminuição de seus níveis, a indispensável fonte energética para o cérebro. Se não nos alimentamos suficientemente ao despertar, o organismo busca outras fontes de energia e o rendimento cai, resultando numa sensação de cansaço e dificuldade de concentração por todo o dia.
2) Emagrecimento: começar a fazer dieta e cortar o café da manhã é um dos maiores erros cometidos. Esta atitude colabora para o ganho de peso, não ao inverso. A pessoa que fica muito tempo em jejum acaba exagerando na hora do almoço e favorece o organismo a uma sobrecarga metabólica. Se isso virar um hábito, os quilos extras serão inevitáveis, pois quando as células captam as calorias absorvidas sem utilizá-las, a conseqüência será o seu acúmulo em forma de gordura.
3) Humor: os carboidratos e o aminoácido triptofano colaboram na elevação da taxa de serotonina no cérebro, provocando uma deliciosa sensação de prazer e bem-estar. Quem acorda com o cheiro do café e saboreia-o sem pressa, então, tende a ficar mais animado. Conseguir parar alguns minutos nessa correria diária é uma oportunidade para refletir sobre a vida.
4) Imunidade fortalecida: uma xícara de café, um pão com manteiga e uma fruta reúnem proteínas, carboidratos, gorduras e fibras, mantendo o corpo forte e longe de doenças. Como um bom desjejum representa 20% a 25% de tudo o que ingerimos no dia, não pular esta refeição é uma forma de garantir boa parte dessas substâncias ao organismo.
5) Longevidade: é pela manhã que estamos mais ativos, dispostos e no auge das forças. Por este motivo precisamos de uma refeição energética e nutritiva. Tomar um bom café da manhã não depende só de hábito, mas de instinto, assim como ocorre com os animais, que têm seus horários para buscar alimentos.
Estes foram alguns motivos sobre a importância de se tomar um bom café da manhã. Mas afinal, o que seria um bom café da manhã? Aí vai de acordo com as diversas culturas: algumas regiões costumam comer pão com manteiga, café com leite e algumas frutas. Outras preferem ovos com bacon e salsicha, além de café com leite. Já outras preferem um bom café regado a uma variedade de frutas e pães integrais. Para a notróloga, a última opção é a mais saudável. Preferências à parte, Daniela lembra que o melhor é zelar por sua saúde agora, sem nunca deixar de deliciar-se com um bom café da manhã. “Não deixe de praticá-lo alegando falta de tempo, porque se você não achar tempo agora para cuidar da sua saúde, depois necessitará achar tempo para cuidar da sua doença”, aconselha a médica.
Fonte: WWW.bonde.com.br – Por Dra. Daniela Hueb – é medica graduada com especialização em Clínica Médica, em Dermatologia e Nutrologia

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Os restaurantes e as calorias

 
Em uma tentativa de informar os consumidores e combater a “epidemia” de obesidade, autoridades britânicas propuseram no ano passado que restaurantes passassem a informar aos clientes o número de calorias contidos em pratos e bebidas servidos.
Na época, consumidores reagiram bem à ideia e algumas cadeias de restaurantes prometeram incluir a contagem em seus menus ou em quadros, à vista dos clientes.
As autoridades de saúde britânicas recomendam o consumo diário de 2.500 calorias para os homens e 2.000 para as mulheres.
O tempo foi passando e, no caso das lanchonetes, há apenas três cadeias que apresentam explicitamente o número de calorias de seus sanduíches, saladas e sopas: o Pret-a-Manger, Eat e Subway.
Outras, como McDonalds e o Pizza Express (cadeia de pizzarias), disponibilizam a informação em seu website.
Agora, a cadeia de restaurantes gregos The Real Greek resolveu adotar a contagem em seus menus, depois de testar alguns itens e concluir que a mudança foi bem recebida pelos clientes. 
Já há alguns anos a indústria passou a mostrar o número de calorias dos alimentos comprados em supermercados. O governo chegou a criar um sistema de sinais verde, amarelo e vermelho, indicando os “riscos” para a saúde, dependendo da comida, como a etiqueta abaixo.
Alguns restaurantes em algumas cidades americanas também adotaram a contagem e, ao que parece, o resultado na maioria dos casos é que os consumidores passam a optar, com mais frequência, por alimentos menos calóricos.
Eu já fiz dieta da sopa, de carboidratos, Vigilantes do Peso e há uns 10 anos tento comer decentemente (sem sucesso garantido, diga-se de passagem), com algum conhecimento das comidas que engordam e que não engordam.
Mas confesso que fiquei surpresa ao concluir que uma porção de Hummus (pasta de grão de bico) tem aproximadamente um terço das calorias de uma porção de Taramosalata (pasta de bacalhau defumado), que contém 913 calorias!
E feliz ao descobrir que minha amada pasta de beringela defumada (Melitzanosalata) fica em apenas 236 calorias…
Gosto de comer, para mim, é um dos maiores prazeres da vida. E desde que comecei a cozinhar em casa parei de me preocupar em fazer comida diet. Uso creme, manteiga, azeite, como batata, massas, arroz, enfim, o que acho gostoso.
Não abuso de doces, não faço porções enormes, nada frito em imersão (por causa da bagunça) e tento comer muitos legumes e verduras. Também costumo cozinhar “from scratch”, como se diz em inglês, ou a partir dos ingredientes frescos, sem muita comida pré-preparada. Mas nunca contei calorias e poucas vezes escolho a opção “light” de algum produto.
Fiquei me perguntando se as calorias explícitas ali, na minha cara, iriam tirar meu apetite. Saber que uma refeição com Big Mac, fritas grandes e coca-cola grande somam 1.160 calorias, com certeza, me faz pensar duas vezes.
Ao descobrir que as pizzas relativamente pequenas do Pizza Express têm, em média, 800 calorias, também me senti culpada (até porque, normalmente como pizzas bem maiores do que as deles!).
Fico imaginando se uma churrascaria rodízio também iria informar as calorias que se consomem, em média, durante um farto almoço… já pensou, o “moço do espeto” chegando com uma picanha e um quadrinho ao lado, mostrando quantas calorias tem cada fatia? E a gente anotando em um papelzinho, fazendo conta até explodir de tanto comer?
Ou se haveria porções de pão de queijo, coxinhas, quibes, empadinhas, pastéis, tudo com as calorias ali, na nossa cara? E um prato de feijoada? Acho que nunca mais conseguiria comer com o mesmo prazer…
Na época que o governo propôs a contagem, muitos donos de restaurante disseram que isso iria atrapalhar os negócios e incorreria em mais custos para a indústria. Alguns chefs também criticaram o governo acusando-o de excesso de zelo e afirmando que as pessoas têm direito de comer o que quiserem, sem se preocupar.
Acho que os restaurantes que adotaram a recomendação têm uma coisa em comum: opções realmente leves de saladas ou sopas, que, com certeza, ajudam aqueles que querem perder as gordurinhas, mas não querem perder o prazer de comer fora.
A gerência do The Real Greek informou ao jornal Daily Telegraph que o movimento nos restaurantes não diminuiu desde que eles adotaram a medida, mas que houve um aumento notável no número de pedidos de pratos menos calóricos. 
Na dúvida, fico com a Melitzanosalata e guardo uma cota maior de calorias para o prato principal! E quando for a uma churrascaria rodízio, prefiro não ler “as letras miúdas”…
E você, gostaria de saber as calorias na hora de escolher um prato? Acha que uma medida como essa poderia “pegar” no Brasil?
Fonte: BBC Brasil – Por Babeth Bettencourt

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DIABETES: DESCUBRA OS 10 MANDAMENTOS PARA TER UMA ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA!





Se você sofre com esta doença, veja alguns cuidados simples que te ajudarão a mantê-la controlada!
Quem sofre de diabetes tem que ter muita cautela na hora da escolha dos alimentos e, principalmente, na preparação deles. Se você se encaixa neste quadro, fique atento aos 10 mandamentos que vão te ajudar a deixar a doença sob controle.
- Evite o excesso de sal! Este é um dos grandes vilões da sua pressão. Uma boa dica é não colocar o saleiro na mesa.
- Quando o assunto é o óleo, prefira os vegetais. Porém, o melhor mesmo é evitá-lo ao máximo. Fritura deve ser uma exceção no seu cardápio!
- Carnes e lacticínios, apenas os magros é que estão liberados! Já as hortaliças, leguminosas, cereais sem açúcar, tubérculos e frutas devem fazer parte do seu cardápio diário!
- Ao contrário do que muitas pessoas dizem, as frutas podem sim ser consumidas pelas pessoas que sofrem de diabetes. Não é preciso eliminar as mais doces, como uva, caqui e manga, a dica é apenas evitá-las em excesso.
- A famosa dupla “arroz e feijão” está liberada! Um fornece energia e o outro é muito rico em fibra! O que acontece é que, como qualquer outro alimento, deve ser consumido com moderação. Uma boa opção é substituir o arroz branco pelo integral!
- Quando se fala em massa, o mais importante é que ao consumi-la, você faça dela o único alimento de uma determinada refeição. Exceto, é claro, a salada, que pode acompanhar qualquer prato! Evite também os molhos mais gordurosos. Que tal uma massa ao sugo ou com um molho branco? 
- Comer de três em três horas é fundamental. Nada de pular as refeições!
- Estipule muito bem os horários das refeições. Mantê-los durante a semana e final de semana é muito importante para que o seu organismo continue funcionando sem alterações.
- Quanto mais colorido o seu prato, maior a quantidade de vitaminas e sais minerais. Por isso, aposte nas cores!
- Evite picar ou cozinhar demais os alimentos. Isso pode fazer com que eles percam as suas principais propriedades.
Agora é com você! Esta é uma doença que pode ser controlada. Aliar estas dicas com a prática de atividades físicas é essencial. O melhor é você consultar o seu médico e ver quais são as mais indicadas para o seu caso!
Fonte: UOL / Sua Dieta

5 DICAS PARA DESINCHAR A SUA BARRIGA



Quem não quer ter uma barriga chapada? Confira algumas mudanças que podem te ajudar nesta luta!
Não tem jeito! A barriga é sempre a maior preocupação quando o assunto é o nosso corpo. Seja homem ou mulher, o desejo é para que ela seja o mais reta possível. Já que é assim, veja algumas dicas que vão te ajudar a desinchá-la!
– Ao comer uma salada, prefira os ingredientes que podem ser consumidos crus. Esqueça os molhos. Tempere, no máximo, com azeite e pouco sal. Para acompanhar, uma pequena porção de carboidrato, de preferência integral, pois ajuda na regulamentação do intestino, e outra de proteína. É claro que o frango e o peixe devem ser as escolhas!
– Aquela história de que beber muita água ajuda a emagrecer não é balela! Os chás também são ótimas opções, exceto os chás mates! Mas, vale lembrar que qualquer que seja o líquido, está proibido durante as refeições!
– Alimentos como feijão, frituras, pão, queijo, embutidos, salame, salsicha e refrigerantes devem ser eliminados, pois causam gases!
– As fibras devem ser consumidas várias vezes ao dia. Cereais pela manhã, barrinha de cereal nos intervalos das refeições, sopa com alimentos ricos em fibras à noite, ou seja, incluí-las no cardápio só te ajudará na luta contra a barriga. Elas ajudam no funcionamento do intestino e ainda trazem diversos benefícios à saúde!
– Tudo o que puder deixar o seu corpo em movimento pode se transformar em um forte aliado. Por isso, opte sempre pelas escadas ao invés do elevador, caminhe bastante dentro da sua própria casa e, é claro, procure uma atividade física que se encaixe na sua rotina!
Fonte: UOL / Sua Dieta

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Adoçantes artificiais podem aumentar o açúcar no sangue



Substâncias usadas para dar o gosto doce a produtos diet podem prejudicar o controle da glicemia
Parece ser senso comum que os alimentos com rótulo “sem açúcar” não teriam nenhum efeito sobre os níveis de açúcar no sangue. Mas isso nem sempre é verdade.
A maioria dos adoçantes artificiais – sacarina, aspartame e sucralose, por exemplo – oferece a doçura do açúcar, mas sem as calorias. Eles não contêm carboidratos e, portanto, não produzem nenhum efeito sobre o nível de açúcar no sangue. No entanto, esses adoçantes às vezes estão presentes em produtos “sem açúcar” como outro substituto do açúcar, o álcool de açúcar.
Os alcoóis de açúcar  se parecem com um cruzamento entre uma molécula de álcool e açúcar, mas tecnicamente não são nenhum dois. Empresas acrescentam esses alcoóis a cada vez mais produtos “sem açúcar”, como biscoitos, chicletes, balas e chocolate.
Para quem está tentando controlar o nível de açúcar no sangue, isso pode tornar a interpretação dos rótulos uma tarefa difícil. Embora os alcoóis de açúcar forneçam menos calorias do que o açúcar comum – em geral cerca de 1,5 a 3 calorias por grama, em comparação a 4 calorias por grama de açúcar – eles ainda podem aumentar levemente o nível de açúcar no sangue.
De acordo com autoridades de saúde, uma forma de contabilizá-los é contar metade dos gramas de alcoóis de açúcar num produto como carboidratos, já que aproximadamente metade do conteúdo de álcool de açúcar é de fato digerido.
É possível identificar alcoóis de açúcar numa lista de ingredientes buscando palavras que terminam em “ol”, como . Em alimentos com rótulos de “sem açúcar” ou “sem adição de açúcar”, a quantidade exata de álcool de açúcar deve ser listada separadamente nas informações nutricionais.
Assim, o conselho dos especialistas é ler bem o rótulo. 
Fonte: New York Times – Por Anahad O’Connor